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19 de Abril de 2024

Divórcio: veja nova fraude para escapar da partilha

As inovações tecnológicas não agasalham apenas pontos positivos

há 6 anos

O divórcio - rompimento legal de vínculo de matrimônio entre cônjuges, estabelecido na presença de um juiz -, por si só, representa um embate desgastante e deveras complicado.

Esses entraves ocorrem, quase na sua totalidade, por divergências opinativas durante a divisão dos bens do casal, visto que ambas as partes buscam ao máximo atingir seus interesses.

Isso posto, percebe-se que, atualmente, uma prática inusitada vem ganhando força e dificultando ainda mais o trabalho dos advogados.

A popularização das criptomoedas - e, pelo menos durante um tempo, sua valorização - acabou por atrair a atenção dos casais mal intencionados que estão passando por um desmoronamento amoroso.

Tudo graças à falta de regulamentação e, consequentemente, falta de fiscalização. Ao passo que muitos utilizam esse mecanismo de compra de e venda de moedas virtuais para mascarar o seu patrimônio, visando a iludir o magistrado.

Dessa forma, os valores reais existentes não são localizados, fazendo com que esses não participem da partilha.

Destarte, resta evidente que o assunto em tela multiplicar-se-á cada vez mais por todos os cantos do Brasil, obstaculizando ainda mais os processos que versem sobre o instituto do divórcio.

Acesso o link abaixo para saber mais sobre o conceito e funcionalidade das criptomoedas.

CVM proíbe fundos de investir em bitcoin e criptomoedas

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50 Comentários

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Criptomoedas não podem ser regulamentadas nem fiscalizadas dentro do âmbito tecnológico, a não ser é claro com o consentimento do portador.

Não confundam o uso criminoso desta tecnologia com a tecnologia em si.
O malfeitor pode ocultar patrimônio com criptomoedas da mesma forma que ocultaria dinheiro em espécie, jóias, ouro.

O cidadão comum ama as criptomedas por que não pagam impostos sobre as operações, motivo pelo qual o Estado odeia as criptomoedas. continuar lendo

Perfeito amigo
Parabéns pelo comentário
Falta um pouco de discernimento por parte de advogado e magistrados em relação ao tema.
Quer dizer que pelo fato da moeda brasileira ser o maior meio de troca no Brasil para a prática do tráfico devemos proibi-lo?
Acho que não.

Cada texto e argumento que aparece aqui no jusBrasil que não aquenta 10 minutos de uma análise mais técnica.

Pra completar
Imposto é roubo, sonegação fiscal é legítima defesa e o estado é uma gangue. continuar lendo

No meio eletrônico não tem como fiscalizar, mas quando a pessoa materializa o fruto da criptomoeda tem sim. Exemplo? Compre uma casa com criptomoedas. No instante que você fizer a transferência de propriedade, o estado vai em cima do valor do imóvel para lhe exigir a declaração da origem do dinheiro e a consequente tributação e quitação de pendências que você possui — podendo, inclusive, arrestar seu imóvel.

O problema dessa crença popular (que não é tão popular assim) em cima das criptomoedas é que os investidores acham que estão dando uma volta no estado, mas não estão. Você pode ter R$ 10 milhões em criptomoedas, mas se você não converter isto em dinheiro, ou trocar por bens e serviços que são precificados em moeda de curso forçado, perderá o valor real da operação.

E tem mais uma curiosidade: os amantes das criptomoedas estão agindo igual aos “investidores” em casas (fazendo diversas hipotecas) nos anos que antecederam o estouro da bolha nos EUA em 2008.

Um abraço! continuar lendo

Com muito bem disse João Belem Jr. o problema não são as criptomoedas, mas sim o uso que se faz delas, como diga-se de passagem, qualquer tecnologia.
A ocultação de bens pode se dar de diversas formas. continuar lendo

Precisão cirúrgica! continuar lendo

Nada foi dito sobre a arbitrariedade da partilha de bens, majoritariamente desigual para o homem. Não é questão de "uso criminoso". Cônjuges cansados de serem depenados pelo Estado, que estimula a usura e parasitismo de patrimônio alheio pela vitimização da outra parte, acabam por praticar tais crimes. Crime, sim, porque assim definiu o Estado. A institucionalização total do casamento e do divórcio criou esta Máfia e já existem grupos na Internet ensinando cônjuges a manipularem juízes para assim conseguir mais pensões e mais bens, levando o réu a ocultar seu patrimônio. continuar lendo

Penso que a questão aqui não é se o investimento é legal ou não, mas mais uma prova de que em divórcios, principalmente no litigioso, é olho por olho e dente por dente. É triste saber que a velha frase "Casados: meu bem pra cá, meu bem pra lá. Divórcio: Meus bens pra cá, seus bens pra cá também." está em vigor mais do que nunca. continuar lendo

Para os que ainda não entenderam exatamente o que é uma criptomoeda: NÃO É POSSÍVEL SABER QUEM TEM OU NÃO INVESTIMENTO EM UMA CRIPTOMOEDA. Ponto final!

Um governo pode até criar leis para regulamentar, de forma a pedir (encarecidamente) que seus cidadãos declarem (por exemplo no imposto de renda) um investimento em alguma criptomoeda e exigir que paguem impostos sobre lucros ou operações. Esse governo pode ameaçar de punir que não cumprir com a regulamentação, PORÉM NÃO EXISTE ABSOLUTAMENTE NENHUMA MANEIRA DESSE GOVERNO CONFERIR, CONTROLAR OU FISCALIZAR. Simples assim. É um fato. As criptomoedas foram criadas (de maneira brilhante) para serem assim.

Uma pessoa pode usar R$ 500.000 de reais para comprar 13 Bitcoins (cotação de hoje, 01/03/2018 R$ 36.000 por Bitcoin) de alguém que tenha esses créditos. Depois enviar esse crédito para comprar uma papelaria no Butão (de algum cidadão Butanês que tenha interesse nesses créditos) e nenhum governo, nenhuma instituição financeira, nenhum espião da CIA, nem mesmo James Bond, vai ter controle, informação ou detalhes sobre isso. continuar lendo

Meu divórcio foi tranquilo. Você fica com tudo e eu vou embora. Sem pensão.
Peguei minhas roupas e meu piano e FUI. Consegui tudo de novo. Outra mulher, outro imóvel, outro carro. E, principalmente, PAZ harmonia e uma família. Tudo melhor do que era antes. E ela? - Não sei. Não é problema meu. continuar lendo

Não aprendeu que só se casa uma vez. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk continuar lendo

Marcos Rocha kkkkkk
Não seja tão desesperançoso assim Dr... há vida após um divórcio! kkkk continuar lendo