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20 de Abril de 2024

Intervenção militar seria um retrocesso?

Você é a favor ou contra a intervenção militar?

há 6 anos

No mês de setembro deste ano, durante uma palestra realizada na Loja Maçônica Grande Oriente, em Brasília, um oficial do Exército, Antonio Hamilton Martins Mourão, posicionou-se politicamente a favor de uma possível intervenção militar.

Não obstante, é cada vez mais rotineiro vislumbrarmos em manifestações populares indivíduos solicitando, mediante gritos de ordem, a intervenção das Forças Armadas na política nacional.

Os defensores dessa atitude baseiam boa parte da sua argumentação no fato dos Poderes da República - Legislativo, Executivo e Judiciário – não conseguirem driblar a crise moral e econômica presente. Outra linha argumentativa utilizada, refere-se ao quadro degradante da segurança pública vigente.

Vale pontuar que, nesta última sexta-feira (20), no viaduto na avenida 23 de maio, localizado na cidade de São Paulo, foi estendida uma faixa com os dizeres “Intervenção militar já”. Da mesma forma, há relatos de pequenas manifestações em Belém (PA), Natal (RN) e Brasília (DF).

Na contramão, os argumentos contrários à intervenção utilizam como carga probatória os estudos concluídos pela Comissão Nacional da Verdade, responsável por investigar as graves violações de Direitos Humanos cometidas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988.

Os estudos revelaram que crimes bárbaros foram praticados durante esse “período sombrio”, isto é, detenções ilegais/arbitrárias, ocultação de cadáveres, desaparecimentos forçados, censura ilegítima e violência sexual.

Desse modo, sustentam que a intervenção militar é um enérgico retrocesso, ao passo que a Carta Maior estabelece, de forma clara a missão das Forças Armadas, qual seja: A missão de garantir a lei e a ordem, sob a autoridade suprema do presidente da República.

Frente aos argumentos expostos, nota-se uma nítida bipolarização social.

Afinal de contas, qual o seu posicionamento? Você é a favor ou contra a intervenção militar?

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Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/intervencao-militar-seria-um-retrocesso/511744357

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Advogácidos, Advogado
Artigoshá 6 anos

É crime defender intervenção militar?

97 Comentários

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A questão não é tão simples como costuma ser levantada. E é preciso ver quem defende de fato o que nesta questão.

Como sabemos o Brasil não é uma maravilha e sua democracia vem fracassando miseravelmente. Poucos presidentes conseguiram cumprir seus mandatos até o fim.

Hoje o que se discute é a existência de um Executivo envolto em corrupção, protegido por um Legislativo, tão corrupto quanto, que está sempre ávido para inserir "jabutis" (contrabando legislativo) a fim de legislar em causa própria.

Por sua vez o Judiciário e o MP, também corruptos, especialmente em suas cúpulas, só pensam em se locupletarem de vantagens na forma de auto-indenizações (penduricalhos), tirando a sua gorda fatia do dinheiro público.

Eis a indagação: o que fazer se Executivo, Legislativo, Judiciário e MP fizerem um acordão pró-corrupção?

Em uma situação como esta não vejo outra alternativa que não seja uma intervenção militar. Nós já estamos vivendo uma ditadura: a ditadura dos três Poderes.

Mas também há diversas figuras políticas que "condenam" uma intervenção militar ... afinal não foram convidados para ser o grande ditador ... senão o discurso seria outro. continuar lendo

A classe política é uma mera representação do cidadão brasileiro com seu famoso jeitinho. A solução é investir em educação, não sonhar que uma intervenção militar vá resolver o problema de uma hora para outra. continuar lendo

No caso de um conluio entre os poderes, ao menos DOIS podemos mudar através da votação nos próximos anos. Agora, vamos combinar, os três Poderes, com centenas de pessoas diferentes e fazendo um pacto pela corrupção me parece algo um tanto fantasioso. continuar lendo

Agradecemos pelos apontamentos despendidos!

Cordialmente,

Equipe EBRADI. continuar lendo

Um general da ativa no Exército, Antonio Hamilton Mourão, secretário de economia e finanças da Força, afirmou, em palestra promovida pela maçonaria em Brasília na última sexta-feira (15), que seus “companheiros do Alto Comando do Exército” entendem que uma “intervenção militar” poderá ser adotada se o Judiciário “não solucionar o problema político”, em referência à corrupção de políticos.

Mourão disse que poderá chegar um momento em que os militares terão que “impor isso” [ação militar] e que essa “imposição não será fácil”. Segundo ele, seus “companheiros” do Alto Comando do Exército avaliam que ainda não é o momento para a ação, mas ela poderá ocorrer após “aproximações sucessivas”.

“Até chegar o momento em que ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso.”

O general afirmou ainda: “Então, se tiver que haver, haverá [ação militar]. Mas hoje nós consideramos que as aproximações sucessivas terão que ser feitas”. Segundo o general, o Exército teria “planejamentos muito bem feitos” sobre o assunto, mas não os detalhou. continuar lendo

Achar que iremos mudar através do voto é pura ilusão. Primeiro que nossas urnas são facilmente corrompidas, eles determinam quem ganham, já que não existe recontagem de foto. Segundo que o povo não tem cultura para votar, basta dar uma bolsa família, um cheque cidadão ou um dinheirinho para balançar uma bandeira eleitoral que ele vota no candidato, isso sem contar a manipulação da mídia.
Ficar esperando que o governo invista em educação? Como??? Eles não querem isso!!! Um povo que pensa não vota errado.

Que saída temos então??? Esperar o Lula ser reeleito novamente e manter todos esses corruptos soltos e no poder??? continuar lendo

Na verdade nem é fantasioso e nem nós podemos mudar com a votação tão simplesmente.

Não é fantasioso pois se isolarmos os verdadeiros "donos" do Brasil, veremos que suas ações prescrevem no STF por simples falta de interesse de julgar ... ou seja, a lei acaba não valendo para eles.

Tomemos como exemplo um Paulo Maluf, Collor, FHC, Lula, Renan ... a quanto tempo vemos o cometimento de ilegalidades por eles e quando veremos um julgamento final com os mesmos ressarcindo de fato e de direito o erário e pagando pena pelo que fizeram?

Há uma má vontade e uma inércia imensa em julgar estes casos. Vou nem falar em mala preta.

Já no voto há o grande problema da falta de educação de qualidade. Sem ela, não há bom eleitor e todos se valem de propaganda enganosa para obter votos sem um freio jurídico.

Tomemos como exemplo a falácia de Lula sobre tirar pessoas da miséria. Tivemos uma notícia de que muitas pessoas podem voltar a linha da miséria por receberem menos de 140 reais por mês. Ops ... 140? ... mas o PT disse de 2007 a 2015 (8 anos sem reajuste) que miserável era quem recebia até 81 reais. Se eu fosse presidente tiraria todos da miséria, classificando a mesma como alguém que recebe até um centavo mensal.

Sem compromisso com a verdade, sem exigência de explicações verdadeiras e sem discernimento pela falta de educação, não se muda o voto. continuar lendo

Armpit Lover, nós, brasileiros, assistimos a várias rupturas institucionais. Não é à toa tivemos sete Constituições desde a proclamação da República. A última ruptura se estendeu de 1964 a 1985, quando teve início a abertura política. Os períodos de exceção foram marcados por arbitrariedades de toda ordem, bem como por acentuado nepotismo. A imprensa, não raro, era calada, pois se lhe fosse permitido falar, como hoje, o “establishment” não resistiria. O regime militar deu, inclusive, muitas crias que ainda hoje estão por aí a vagar como assombrações. Cito dois exemplos delas, só pra lembrar: Paulo Maluf e José Sarney. Intervenção militar, portanto, só se de iniciativa qualquer dos poderes da União para garantia de seu funcionamento, conforme prescreve o artigo 142 da Constituição. Fora disso não passará de mais um golpe.

A única maneira pacífica que temos, com efeito, para livrar a nação dos corruptos está nas mãos do eleitorado. Em 2018, esperamos que ele não decepcione e promova uma verdadeira faxina, mandando para casa os pilantras que hoje são maioria no Congresso Nacional, como bem demonstram os placares de arquivamento das duas denúncias contra o Presidente Michel Temer. continuar lendo

Ia externar minha opinião, porém notei que alguém antecipou-se e falou exatamente o que eu diria. Falamos de Intervenção Militar e não de ditadura militar. Ditadura já estamos em uma. E que democracia é essa que resta ao povo escolher entre Lula, Bolsonaro e outras opções pra lá de exóticas? continuar lendo

Retrocesso é permanecer como esta isso sim é retrocesso.

Não vejo alternativas para dar um "tranco" nesse país da imunidade, do tudo acaba em pizza, o país do: Não da nada não.

Acho bem vinda a intervenção militar, pois a bagunça não tem mais solução dócil. continuar lendo

Pois é, os militares são seres iluminados e incorrutíveis... continuar lendo

Agradecemos pelos apontamentos apresentados!

Cordialmente,

Equipe EBRADI. continuar lendo

Sou a favor da intervenção militar. Os dados fornecidos dos crimes cometidos durante a ditadura militar são muito mais inferiores dos que se vê nos dias de hoje. Agravado pela conivência entre os três poderes. Hoje, no Brasil morre mais pessoas, por causa da violência urbana que na guerra da Síria. Acorda Brasil. continuar lendo

Agradecemos pelos apontamentos declarados!

Cordialmente,

Equipe EBRADI. continuar lendo

O que temos hoje é reflexo do atraso da ditadura anterior, amigo. continuar lendo

Sem dúvida alguma eu digo !!!SIM!!! Sou a favor de uma Intervenção Militar. continuar lendo

Agradecemos pelos apontamentos ostentados!

Cordialmente,

Equipe EBRADI. continuar lendo

Do jeito que está não pode continuar ! Intervenção Militar, JÁ. continuar lendo