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25 de Abril de 2024

Blackout no Senado Federal: luzes no plenário foram apagadas

Votação da Reforma Trabalhista é suspendida e luzes no Senado são apagadas.

há 7 anos

Após a Câmara dos Deputados ter aprovado o texto que altera mais de 100 trechos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), é o turno do plenário Senado Federal debruçar-se sobre a Reforma Trabalhista.

A primeira votação deveria ocorrer hoje (11/07), mas alguns imprevistos impediram a deliberação dos senadores.


Por volta das 11h, quando o atual presidente da Casa Legislativa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), ainda não estava no local, as senadoras oposicionistas à reforma Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Fátima Bezerra (PT-RN) e Regina Sousa (PT-PI), ocuparam os lugares na mesa do plenário e abriram a sessão no plenário.

Insta observar que, de acordo com o Regimento Interno do Senado Federal, qualquer senador pode abrir uma sessão, desde que haja quórum para tanto. Em outras palavras, não basta que meia dúzia de parlamentares estejam presentes, é necessário que haja um quórum mínimo.

O quórum mínimo, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal, é a maioria absoluta, isto é, mais da metade do total de parlamentares daquela casa (257 na Câmara e 41 no Senado).

Diante disso, as senadoras iniciaram a sessão e deram a palavra para que alguns senadores manifestassem suas opiniões na tribuna. Todavia, no momento em que Eunício Oliveira chegou ao Senado, as senadoras se recusaram em ceder os lugares que ocupavam na mesa do plenário.

Perplexo com o ocorrido, Eunício suspendeu a sessão e, em seguida ao seu pronunciamento, as luzes no plenário foram apagadas. A oposição alega que foi mais uma manobra do atual Governo para impedir a legitimidade do protesto contra a Reforma Trabalhista.

Frente ao exposto, resta evidente que estamos passando por uma assombrosa instabilidade política e cabe à população colher os frutos dos últimos atos dessa fascinante democracia direta.



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Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/blackout-no-senado-federal-luzes-no-plenario-foram-apagadas/477015585

5 Comentários

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A situação atual é preocupante.

Não se sabe mais quem é governo ou oposição.

Indefinida também está a sociedade, pois parcela significativa daqueles que eram aversos a um partido ou grupo, com a tendência a apoiar outro, agora (assim como eu) é averso á classe política em geral.

Apesar de justa nossa aversão, esta é extremamente perigosa.

Diante da indefinição política e da ausência de postulantes à presidência da república que represente algo novo e rompa com a forma como é feita política no Brasil desde 1891, qualquer desequilibrado, se aproveitando da situação e com um bom discurso, pode vencer as eleições de 2018. continuar lendo

É Possível discordar:

"Não se sabe mais quem é governo ou oposição.

"Será igual Dilma; ela saiu tudo ficou como estava, se sair Temer também "ficarão todos os outros, os mesmos de sempre, e tudo mudará para ficar como sempre esteve.

Cada qual com suas denúncias, suas declarações de inocentes e seus processos marchando morosamente no STF, até ...... prescreverem ...

Será que algo que é necessário, mas, menos desvergonhado surgirá?

Parece que é apenas um desejo. continuar lendo

Noutros tempos, se me contassem algo neste estilo, eu me negaria a acreditar.
Hoje, leio matérias neste nível e nem me surpreendo mais.

É melhor proteger o coração, evitando amarguras, remorsos e lamentos.

Vamos em frente, meu povo! continuar lendo

Concordo!

Como solução deveremos torcer para que nas próximas eleições, os nossos votos, alijem do poder essa imensa quantidade de déspotas; que não sejam reeleitos.

Que sejam lembrados os métodos de cooptar parlamentares para se manterem no poder. Nos estarrecemos com "Maduro", mas temos aqui no Brasil movimentos absolutistas para dominar a República que nos causam sofrimento. Nós o Povo! continuar lendo

O problema é: em quem votaremos se são eles mesmos quem escolhem os candidatos nas convenções partidárias?

Sabemos que há uma horda de zumbis que seguem um homem que se tivesse apoio dos militares daria um golpe de Estado destruindo tudo o que seus seguidores hipocritamente dizem defender (voto, democracia, igualdade, liberdade de expressão, direitos trabalhistas, educação, etc.).

Mas uma vez acabaremos votando em qualquer um que faça frente a este candidato a ditador. continuar lendo