“Crackers” atacam escritórios de advocacia
Atravessamos uma Era em que os profissionais de todas as áreas necessitam de constante aperfeiçoamento tecnológico. Setores conhecidos pela insistência em executar atividades consagradas, deparam-se com a necessidade de desenvolver habilidades na esfera digital.
Diante disso, os escritórios de advocacia estão buscando mecanismos para adaptarem-se a essa nova fase. Além de investirem diretamente no aprimoramento técnico dos seus empregados, buscam softwares especializados em estruturar todo o cotidiano do estabelecimento, ou seja, armazenam as informações sensíveis sobre estratégias corporativas, segredos comerciais, transações de negócios e dados pessoais dos seus clientes.
As vantagens são diversas. Todavia, o acúmulo desse montante cavalar de informações privilegiadas em computadores, revela-se como um ativo atraente para um ataque cibernético.
Há pouco tempo, no Distrito Federal, três escritórios sofreram ataques cibernéticos, tendo suas informações de computadores e servidores criptografadas e, consequentemente, bloqueadas.
Os responsáveis pela prática ilegal são conhecidos pelo termo inglês “crackers”, frequentemente nomeados, de forma equivocada, “hackers”. Ao contrário do segundo vocábulo, os "crackers", além de descobrirem o meio para obterem os conhecimentos sigilosos, utilizam-nos para prática de atos ilícitos.
Após bloquearem o sistema, os infratores exigem um resgate para devolvê-lo. O resgate consiste em pagar uma quantia determinada em “bitcoins”, espécie de moeda virtual, com o intuito de complicar o rastreamento do pagamento.
Nos últimos anos, presenciamos um avanço tecnológico nunca antes visto. Inovações, até então fantásticas, tornam-se obsoletas em um período efêmero de tempo. A segurança digital deve posicionar-se entre as principais demandas nos escritórios. Compelir a ação desses criminosos deve integrar a pauta diária, buscando, ao máximo, a proteção das informações sigilosas.
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